Intercruzando a perspectiva epistemológica do Bem Viver e do Pós-Desenvolvimento, a linha de pesquisa incide sobre as territorialidades camponesas e de povos e comunidades tradicionais visando inventariar e arquitetar experiências sociais que se traduzem em modalidades de lutas ontológicas de (re)existência e que configuram caminhos para a construção de alternativas ao modelo hegemônico de desenvolvimento e da modernidade eurocêntrica. Mirando um horizonte societário mais amplo, vislumbra-se cooperar com a construção de processos que avancem na transição dos impasses do antropocentrismo utilitarista em direção ao paradigma biocêntrico. Operacionalmente, a linha segue percursos metodológicos decoloniais, especialmente fazendo uso da investigação-ação-participação (IAP) (FALS-BORDA, 1987), a qual combina pesquisa num diálogo de saberes à ação política. Os trabalhos estão comprometidos com as seguintes temáticas: Direitos da Natureza; Pedagogia Decolonial; Ecologia Política; Ecologia de Saberes; Transições ao pós-extrativismo.
Palavras-chave: Bem Viver; Decolonialidade; Territorialidades; Comunidades tradicionais.
Coordenadora: Marcio Zamboni Neske